segunda-feira, 2 de abril de 2012

Viva o Viva Elis!

Foto: Portal Maria Rita

No último domingo (01/04/2012) a empresa NIVEA transmitiu pela web o segundo show da turnê que a cantora Maria Rita está fazendo em homenagem a sua mãe, Elis Regina. O show aconteceu na cidade de Recife – PE e a transmissão, tendo em vista o grande número de espectadores e a abrangência (internacional), foi excelente, tal como tem sido, desde o início, o empenho da empresa em realizar tal homenagem. Fiz parte da platéia virtual e no próximo domingo terei o privilégio de fazer parte da platéia física, desta vez em Belo Horizonte – MG, portanto, esperem por um próximo post ainda mais histérico e maravilhado.

Um espetáculo mágico, emocionante e impossível de explicar em palavras, e justamente por ser impossível de colocar em palavras, é impossível também não provocar aquela vontade de que vire DVD.
Mas é importante não confundirmos as coisas, o intuito desta grande homenagem (Show + exposição) é redescobrir Elis, apresentá-la aos jovens que não a conhecem, reascender a admiração dos que há muito já acompanham, dar uma sacudidela nos distraídos que não sabem o que estão perdendo. Não é um trabalho da “marca Maria Rita”, e como a própria colocou outro dia: “As versões da Elis são as melhores, estão aí pra todo mundo ver e ouvir”, e tem razão, bobo de quem não vê nem ouve.
Mas eu encaro uma gravação, pra ser mais clara, um DVD, como uma extensão desta grande homenagem, como uma peça de teatro que vira livro ou um livro que vira filme, porque neste show, o que Maria Rita faz nada mais é do que contar um pouquinho da história da ‘menina dos ouvidos’ do Brasil, da maneira  que ela sabe fazer melhor, cantando. E se existem registros da história de Elis em livros, revistas, fotografias e até minissérie de TV, por diversos autores, amigos, colecionadores, por que não um registro em alto e bom som, pela própria filha?
A final de contas, esse direito ela tem. E além de tudo, a verdade, o respeito e a qualidade de um registro como esse, não poderiam ser maiores se vindos de outras pessoas que não os próprios filhos. Não é?
Fico na torcida pra que façam e se sintam seguros em fazer.

No mais, Viva Elis!

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